PREFÁCIO

Este é um trabalho de pesquisa que realizei para difundir o livre pensamento sobre o tema em questão e expor meus pensamentos em relação as crenças e as religiões sobre a concepção de DEUS, DEUSES E ATEUS.
Os arquivos estão divididos em capítulos para melhor compreensão daqueles que porventura tenham a ousadia e coragem de ler opiniões diferentes.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

CAPITULO 6 - DIVINDADES

DIVINDADES

A seguir apresentarei uma pesquisa realizada na internet, na WIKIPÈDIA a enciclopédia livre. O objetivo deste estudo é revelar as várias divindades e deuses existentes no mundo, nas diversas épocas revelando também, a origem dos deuses em vários países nos diversos períodos da história humana.

Existem várias concepções de Deus ou de Deuses. Veremos as divindades ou deuses de uma perspectiva não monoteísta, focalizando as diversas formas de sentir a divindade em diversas culturas nas diversas épocas da humanidade.
Entendendo o que é divindade podemos afirmar que Divindade é um ser extranatural, usualmente com poderes significantes, cultuado, tido como santo, divino ou sagrado, e/ou respeitado por seres humanos. Normalmente as divindades são superiores aos seres humanos e à natureza.
Divindades assumem uma variedade de formas, mas são freqüentemente antropomorfas ou zoomorfas. Uma divindade pode ser masculina, feminina, hermafrodita ou neutra, sendo usualmente imortal.
Muitas vezes, as divindades são identificadas com elementos ou fenômenos da natureza, virtudes ou vícios humanos ou ainda atividades inerentes aos seres humanos.Assume-se que uma divindade tenha personalidade e consciência, intelecto, desejos e emoções, num sentido bastante humano desses termos. Além disso, é usual que uma determinada divindade presida sobre aspectos do cotidiano do homem, como o nascimento, a morte, o tempo, o destino etc. A algumas divindades é atribuída a função de dar à humanidade leis civis e morais, assim como serem os juízes do valor e comportamento humano.
É também comum atribuir às divindades, ou a interações entre elas, a criação do universo e sua futura destruição.
Historicamente, não é possível definir qual foi a primeira tribo a criar o conceito de divindade. Contudo, os escritos mais antigos até hoje encontrados referem-se às concepções vindas das religiões suméria, védica e egípcia, as quais surgiram por volta de 3600 aC.
No intuito de criar explicações para a existência dos elementos e dos seres da natureza, bem como para conhecer o sentido dos fenômenos naturais (a tempestade, o vento, o dia e a noite, as estações, etc.), os povos e tribos da antiguidade conceberam diversas divindades que, no mais das vezes, passaram a ter sentimentos e emoções idênticas às dos humanos. Daí derivaram os rituais, cerimônias e sacrifícios, que tinham como objetivo agradecer as benesses enviadas por essas divindades ou aplacar sua ira, que castigava a humanidade com alguma calamidade.Atualmente, muitos intelectuais questionam e especulam sobre o próprio conceito de Divindade, como também diversas investigações históricas e arqueológicas tentam desvendar os acontecimentos e circunstâncias em que os homens primitivos criaram os primeiros conceitos religiosos.
Em várias mitologia Deus aparece com nomes diferentes como também sua forma de ser.
Na mitologia Egípcia temos Hórus - Deus Falcão; Ísis - Deusa do Amor, da Magia e das coleitas; Osíris - Deus do Juízo; Seth - Deus da destruição; Ré (ou Rá) - Deus Sol; Ptah - Deus criador do universo; Tot - Deus da sabedoria e da escrita; Anúbis -Deus dos cemitérios, o patrono dos embalsamares e da MorteNa mitologia grega, Caos, entidade criadora; Erebus, personificação da névoa; Nix, personificação da noite; Gaia, mãe terra; Urano, personificação do céu; Zeus, Deus líder do panteão olímpico, do raio; Afrodite, Deusa da beleza; Atena, Deusa da sabedoria, da estratégia e da razão; Apolo, Deus das profecias; Ártemis, Deusa da caça; Hélios, Deus do Sol; Selene, Deusa da Lua Ares, Deus da guerra;Na mitologia nórdica: Odin, Deus líder dos Aesires; Thor, Deus do trovão; Tyr, Deus da justiça; Freya, Deusa do amor e da beleza; Jord, Deusa da terra; Bragi, Deus da sabedoria e da poesia; Loki, Deus trapaceiro; Ran, Deusa do mar;Na religião de Umbanda: Oxalá, Deus de todos os deuses; Iemanjá, Deusa dos mares; Oxum, Deusa dos rios; Iansã, Deusa dos ventos e das tempestades; Ogum, Deus da guerra; Xangô, Deus da justiça;.Na religião hinduísta: Shiva, Deus da criação e da destruição; Varuna, Deus guardião da ordem cósmica; Vishnu, Deus da justiça e da disciplina; Lakshimi, Deusa da prosperidade e da generosidade; Agni, Divindade do fogo.Na mitologia tolkieniana: Eru Ilúvatar, o Deus Supremo ; Valar, Deuses menores, essencialmente "anjos", criados do pensamento de Eru.
Na visão do Oriente médio.
No Oriente a partir dos séculos VII e VI aC., surgiram sistemas filosóficos (budismo, taoismo, confucionismo) que substituíam Deus (ou os deuses) por conceitos não-teísticos, os quais chegaram aos nossos dias, com centenas de milhões de adeptos espalhados por vários países dos mundo.
No extremo oriente (China, Japão e Índia) foram desenvolvidos complexos conceitos filosóficos não-teísticos, os quais, ao longo do tempo, tem se mesclado com as tradições de primitivas religiões politeístas, que sempre ali existiram e que estavam profundamente enraizadas no espírito do povo.
Xintoísmo – É uma religião nativa do Japão. Envolve a adoração dos Kami, que representam deuses, ou os espíritos da natureza, ou ainda, simplesmente uma presença espiritual. O tema principal e mais importante na religião Xintoísta é um grande amor e reverência pela natureza. Assim, a Lua, uma Cachoeira ou uma Rocha podem ser observados como um Kami. Os Kamis não são divindades transcendentes, mas sim seres divinos que estão próximos a nós, que habitam o mesmo mundo que nós, cometem os mesmos erros que nós, e têm sentimentos e pensamentos semelhantes aos nossos. Uma pessoa que morre pode automaticamente ser transformado em Kami, não importando o tipo de vida que ela tenha levado. Os Kamis podem ser bons ou maus. O Xintoísmo é uma coleção de rituais e métodos que regulam as relações entre os seres humanos e as divindades (Kami). A vida após a morte não é uma preocupação primária para os xintoístas, pois uma ênfase maior é colocada em encontrar a felicidade na vida nesse mundo.
Taoísmo – É uma filosofia não-teística criada por Lao-Tsé, que expôs seus pensamentos no livro: Tao Te Ching. O conceito Deus, conforme é conhecido na tradição ocidental, não existe nesta filosofia. Tudo o que existe é o Tao, que significa "O Caminho". Tao é um conceito que transcende as dimensões espaço-tempo e, portanto, não pode ser compreendido pela limitada mente humana. Constitue a essência do universo, a realidade última e indefinível, e é através do Tao – termo e meio eterno da evolução – que passam todas as coisas. Tudo é cíclico, pois Tao é a energia que flui através de toda a vida. De Tao deriva-se Yin e Yang – o número dois, que representa a natureza dual de todas as coisas (bom-mau, vida-morte, dia-noite, claro-escuro, felicidade-tristeza, saúde-doença). De Yin e Yang nasce implicitamente o três (Céu, Terra e Humanidade) e, finalmente, por extensão, se produz a totalidade do mundo na forma como o vemos e conhecemos.
Budismo – Criado por Siddhartha Gautama, o Buda ou o Iluminado, é geralmente visto como uma religião não-teística, embora pregue a existência de deuses – os devas – que são criaturas que gozam de grande felicidade em seus mundos celestiais. Contudo, esses seres, não são eternos e estão sujeitos à morte e a eventuais renascimentos como seres inferiores, amarrados a um determinado aspecto da natureza, no qual terão que incondicionalmente trabalhar. A existência do homem é passageira e cíclica – o Samsara (conjunto dos ciclos de nascimento e morte). O homem somente estará livre desse "Ciclo de Renascimentos" quando eliminar definitivamente seu auto-apreço atingindo a libertação ou Nirvana. Para os budistas somente os seres-humanos podem atingir o nirvana ou a iluminação, os deuses por desconhecerem o sofrimento são incapazes de gerar renúncia ou compaixão. O ser Iluminado confunde-se então com a Mente Universal. Diversos Tantras budistas declaram sobre esse Ser Iluminado: "Eu sou o Núcleo de todas as coisas que existe. Eu sou a Semente de todas as coisas que existe. Eu sou a Causa de todas as coisas que existe. Eu sou a Raiz da Existência".Confucionismo - Sistema filosófico, religioso e ético desenvolvido a partir dos ensinamentos de Confúcio. O objetivo principal dessa filosofia consiste - não em subjugar as pessoas a um Ser Superior (Deus) - mas sim, através de Ritos, trabalhar no interior delas, a fim de moldar seu comportamento e dar auto-controle sobre seus desejos. Nesse sentido, todos reconhecerão sua posição relativa diante de seus semelhantes, identificando a cada instante quem é o mais jovem e quem é o mais sábio, quem é o visitante e quem é o dono da casa, e assim por diante; e atingirão o conhecimento sobre sua obrigação entre os outros e sobre o que esperar deles. Há obrigações específicas prescritas para todos os participantes em todas as ramificações do relacionamento humano. "Não faça aos outros, aquilo que voce não quer que eles façam a você", é a máxima chinesa conhecida como Regra de Ouro do Confucionismo. A solidariedade e a educação são os grandes ideais buscados por essa filosofia, e em Confúcio está o maior exemplo dessas virtude.Além da visão teística (politeísmo ou monoteísmo), a divindade pode ainda ser visualizada sob a ótica dos seguintes conceitos filosófico-religiosos:
Ateísmo – Contrapondo-se à visão do teísmo, o ateísmo nega a existência de Deus ou dos deuses. Para alguns ateus, o conceito Deus deixou como sequela para a humanidade uma inumerável quantidade de tradições e costumes, mantidas em seu nome, que conduziram o ser humano a um segundo plano, fato este que fez girar a roda da história contra ele mesmo, subjugando-o à vontade deste conceito intangível, e limitando sua vida e sua criatividade por gerações e gerações.Agnosticismo – Dentro da visão agnóstica, não é possível provar racionalmente a existência de Deus, como também é igualmente impossível provar a sua inexistência. O politeísmo e o monoteísmo enquadram-se dentro de uma visão gnóstica de deus, isto é, Deus ou os deuses são seres cujos atributos estão perfeitamente definidos ou revelados em seus livros sagrados. Para um agnóstico, no entanto, Deus pode até existir, porém suas características são incompreensíveis para a razão humana.
Panteísmo – A visão panteísta sustenta que o Universo inteiro é o próprio Deus. Assim: "Deus é o Universo, e o Universo é Deus". No panteísmo dá-se ênfase às divindades imanentes, enquanto que no Panenteísmo (visão em que o Universo está inteiramente contido em Deus, porém Este é alguma coisa maior que o Universo) dá-se ênfase às características transcendentais de Deus.
Animismo – Crença na qual se atribui a todos os elementos do cosmos (Sol, Lua, estrelas), a todos os elementos da natureza (rio, oceano, montanha, floresta, rocha), a todos os seres vivos (animais, árvores, plantas) e a todos os fenômenos naturais (chuva, vento, dia, noite) um princípio vital e pessoal, isto é, uma Alma. Consequentemente, todos esses elementos são passíveis de possuirem: sentimentos, emoções, vontades ou desejos, e até mesmo inteligência. Resumidamente, os cultos animistas alegam que: "Todas as coisas são Vivas", "Todas as coisas são Conscientes", ou "Todas as coisas têm uma Alma". Atualmente, discute-se quais foram historicamente os primeiros cultos que deram origem a todas as religiões e a todos os deuses. Alguns historiadores e cientistas defendem a tese de que foram os mitos politeístas, enquanto outros afirmam que foram os cultos animistas.
Algumas pessoas especulam que Deus ou os deuses são seres extra-terrestres. Muitas dessas teorias sustentam que seres inteligentes provenientes de outros planetas visitaram a Terra no passado e influenciaram no desenvolvimento das religiões. Alguns livros propoem que tanto os profetas como também os messias foram enviados ao nosso mundo com o objetivo exclusivo de ensinar conceitos morais e encorajar o desenvolvimento da civilização.
Especula-se também que toda a religiosidade do homem criará no futuro uma entidade chamada Deus, a qual emergirá de uma inteligência artificial. Arthur Charles Clarke, um escritor de ficção científica, disse em uma entrevista que: "Pode ser que nosso destino nesse planeta não seja adorar a Deus, mas sim criá-Lo".
Outros especulam que as religiões e mitos são derivadas do medo. Medo da morte, medo das doenças, medo das calamidades, medo dos predadores, medo do desconhecido. Com o passar do tempo, essas religiões foram subjugadas sob a tutela das autoridades dominantes, as quais se transformaram em governantes divinos ou enviados pelos deuses. Dessa forma, a religião é simplesmente um meio para se dominar a massa. Napoleão Bonaparte disse que: "o povo não precisa de deus, mas precisa de religião", o que quer dizer que a massa necessita de uma doutrina que lhe discipline e lhe estabeleça um rumo, sendo que deus é um detalhe meramente secundário.Estão catalogados mais de dois mil deuses na história da humanidade. Nas dezenas ou centenas de mitologias ele aparece com nomes diferentes.
O MONOTEÍSMO
O monoteísmo é a crença em um só Deus. Diferente do politeísmo que conceitua a natureza de vários deuses, como também diferencia-se do henoteísmo por ser este a crença preferencial em um deus reconhecido entre muitos.
A divindade, nas religiões monoteístas, é onipotente, onisciente e onipresente, não deixando de lado nenhum dos aspectos da vida terrena. A crença em um só Deus, que para além de ser considerado todo-poderoso é também um ícone moral para os adeptos de religiões monoteístas - exigindo dos fiéis observância de normas de conduta consideradas puras.
São exemplos de religiões monoteístas o Cristianismo, a Fé Bahá'í, o Islamismo e o Judaísmo.
Religiões Abraâmicas
Visão Bahá'í
Os Bahá'ís acreditam em um único Deus, o criador de todas as coisas, que incluem todas as criaturas e forças do universo. A existência de Deus é conceituada como eterna, não tendo começo ou fim. Embora inacessível e incognoscível, Deus é tido como consciente de Sua criação, com vontade e propósito. Os Bahá'ís acreditam que Deus expressa Sua vontade de várias maneiras, incluindo uma série de mensageiros divinos referidos como Manifestantes de Deus ou algumas vezes como educadores divinos. Essas manifestações que estabelecem religiões no mundo, são uma forma de Deus educar a humanidade.
Os ensinamentos Bahá'ís declaram que Deus compreende tudo, por isso não pode ser compreendido. Na religião Bahá'í Deus é frequentemente referido por títulos, como "Todo-Poderoso" ou "Suprema Sabedoria", e há quantidade considerável de ênfase no monoteísmo.A Fé Bahá'í conceitua como caráter monoteísta as maiores religiões independentes, determinando um padrão de revelação continuada entre todas elas.
Visão Cristã
Na Bíblia, o livro sagrado dos Cristãos, encontra-se considerável número de confirmação do monoteísmo. É usualmente atribuído a Deus qualidades como Onipotência, Onipresença e Onisciência.
De acordo com a maioria dos cristãos, a Trindade, que consiste na crença de três aspectos de uma mesma concepção: Cristo, o Pai e o Espírito Santo - não anula o conceito monoteísta da religião cristã. A palavra trindade não está presente na Bíblia, tendo sido criada no Concílio de Nicéia pela Igreja Católica Romana. Entretanto, existem certas seitas cristãs, como o Mormonismo, que são henoteístas.
Visão Islâmica
Deus é considerado único e sem igual. Cada capítulo do Alcorão (exeto dois) começa "Em nome de Deus, o beneficente, o misericordioso". Uma das passagens do Alcorão que é frequentemente usada para demonstrar atributos de Deus diz:"Ele é Deus e não há outro deus senão Ele, Que conhece o invisível e o visível. Ele é o Clemente, o Misericordioso!Ele é Deus e não há outro deus senão ele. Ele é o Soberano, o Santo, a Paz, o Fiel, o Vigilante, o Poderoso, o Forte, o Grande! Que Deus seja louvado acima dos que os homens Lhe associam!
Ele é Deus, o Criador, o Inovador, o Formador! Para ele os epítetos mais belos" (59, 22-24).
Visão Judaica
O judaísmo é uma das mais antigas religiões monoteístas conhecidas.O príncipio básico do judaísmo é a unicidade absoluta de YHWH como Deus e Criador, Onipotente, Onisciente, Onipresente, que influencia todo o universo, mas que não pode ser limitado de forma alguma, o que carateriza em idolatria, o pecado mais mortal de acordo com a Torá. A afirmação da crença no monoteísmo manifesta-se na profissão de fé judaica conhecida como Shemá. Assim qualquer tentativa de politeísmo é fortemente rechaçada pelo judaísmo, assim como é proibido seguir ou oferecer prece à outro que não seja YHWH.Conforme o relacionamento de YHWH com Israel, o judaísmo enfatiza certos aspectos da divindade chamando-o por títulos diferenciados (ver Nomes de Deus no Judaísmo).
Frase referida no Torah (Deuteronômio 6:4): "Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
O Islamismo e o Judaísmo consideram o cristianismo uma crença politeísta, independente de crerem ou não na Trindade.
Religiões Dharmicas
Hinduísmo
O Vedas é o livro mais sagrado no Hinduísmo. O mais antigo deles, o Rigveda, datando para mais de 3000 anos atrás, contém evidências da emergência de um pensamento monoteísta.
Sikhismo
O Sikhismo é essensialmente monoteísta, fundada em fins do século XV na região atualmente divida ente o Paquistão e a Índia. Os sikhs acreditam em um Deus, Onisciente, Onipresente, Supremo Criador.

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